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Carros também “sofrem” com o isolamento. Saiba como minimizar os danos

26/05/2020

Uma fato tem chamado a atenção daqueles que têm circulado pelas ruas: a drástica redução no número de carros que estão transitando pelas vias.

Consequentemente, por óbvio, temos uma elevada quantidade de veículos parados em garagens, em completa inatividade, o que pode trazer problemas sérios, de acordo com especialistas.

Afinal, os carros são produzidos e fabricados ao propósito de serem usados com regularidade, numa equação em que o resultado é o seguinte: quanto maior o tempo do veículo sem rodar, mais chances de componentes do carro sofrerem danos e avarias.

Por isso, listamos aqui algumas ações recomendadas por especialistas para carros que, assim como seus proprietários, estão em “isolamento”, sem funcionar há bastantes dias. 



DICAS A PROPRIETÁRIOS DE CARROS EM “ISOLAMENTO”

A primeira recomendação, que vale em qualquer tempo, ou seja, em isolamento por pandemia ou em quadro de normalidade, é a seguinte: a cada 15 dias, no máximo, ligue o veículo por 10 minutos e faça uma inspeção geral.

Outra dica importante: se você é proprietário de dois ou mais veículos, neste período de isolamento, sempre que precisar utilizar um carro para locomoção a supermercados, hospitais ou destinos essenciais, promova um rodízio entre os seus carros. Este revezamento será importante à “saúde” de toda a sua frota.

Atenção também para os pneus. Embora selados, isso não ocorre de forma perfeita, o que inevitavelmente, em razão do próprio peso dos carros sobre os pneus, provoca o gradual e leve esvaziamento.

Portanto, ao sair com um carro que está há muitos dias parado, ou, como temos chamado, “em isolamento”, passe primeiramente num posto de combustível ou borracharia para calibragem de todos os pneus, inclusive estepe.

Agora, o elemento mais sensível à inatividade: a bateria. Quando o carro está em funcionamento, a bateria é recarregada continuamente. Quando parado por longo tempo, há considerável perda de carga.

Por isso também é tão importante o funcionamento periódico do carro, a fim não só de promover o recarregamento dessa bateria como, claro, consequentemente, interromper o processo de perda de carga. 

Com o etanol isto não ocorre, mas carros movidos a gasolina, quando inativos por muito tempo, tendem a se deteriorar, o que implica também em redução do volume de combustível no tanque do carro. Portanto, mais uma vez: funcione o veículo regularmente.

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