Blog - Saga Consórcios

Um guia sobre completo taxas do consórcio

15/12/2023

O consórcio, uma modalidade de compra planejada, oferece uma alternativa única para aqueles que desejam adquirir um bem de alto valor sem enfrentar entradas, juros ou burocracias. Se você está se aventurando neste universo de planejamento financeiro, é crucial compreender as taxas envolvidas. Neste guia completo, exploraremos cada aspecto, desmistificando o consórcio e proporcionando uma visão clara sobre suas taxas e benefícios.

O consórcio em poucas palavras

Antes de mergulharmos nas taxas, vamos recapitular como funciona o consórcio. Inicialmente, o interessado escolhe o bem desejado, seja automóvel, imóvel, serviço ou até mesmo veículos pesados. Em seguida, determina o valor que gostaria de investir nesse bem, utilizando-o como referência para simular o consórcio.

Ao simular, o participante define a quantidade de parcelas mensais que se adequam aos seus rendimentos, garantindo que não ultrapassem 30% do orçamento familiar. O consórcio é conduzido por uma administradora, sendo auditado pelo Banco Central do Brasil para assegurar seu pleno funcionamento.

Por que as taxas no consórcio?

O consórcio é uma forma de autofinanciamento, onde o participante não tem acesso imediato ao bem desejado. Para garantir que o sistema funcione adequadamente e que todos os consorciados cumpram com suas obrigações, algumas taxas são estabelecidas.

As taxas, longe de serem encargos injustificados, têm objetivos específicos. Elas remuneram a administradora pelos serviços prestados, garantem a entrega adequada das cartas de crédito e proporcionam a segurança necessária ao sistema, evitando inadimplências prejudiciais ao grupo.

Compreendendo as taxas do consórcio

1. Taxa de administração

A principal taxa no consórcio, a taxa de administração, varia entre 15% e 20% da cota. Ela engloba uma gama de serviços, desde a simulação até a entrega da carta de crédito. Este valor remunera a administradora pela criação de grupos de consorciados, realização de sorteios mensais, avaliação de lances, gestão do fundo comum e entrega das cartas de crédito.

2. Fundo de reserva

Menor em escala, a taxa de fundo de reserva representa de 1% a 3% da cota. Essa taxa tem um propósito crucial: garantir que o fundo comum do grupo esteja sempre robusto o suficiente para a entrega das cartas de crédito. Em situações onde não é necessário utilizar esse fundo, o valor pode ser devolvido aos consorciados ao final do período.

3. Fundo comum

Essencial para o consórcio, o fundo comum é mantido pelas contribuições mensais dos participantes. A quantia destinada ao fundo comum é equivalente a uma mensalidade e compõe o montante disponível para a entrega das cartas de crédito.

4. Seguro (opcional)

Embora não seja obrigatório, muitos consorciados optam por adquirir um seguro, especialmente o prestamista. Este seguro cobre situações como perda de emprego, quebra de garantia e desemprego, proporcionando uma rede de segurança financeira durante o período do consórcio.

Taxas vs. Juros: desmistificando os números

Antes de nos aprofundarmos nos detalhes numéricos, é fundamental compreender a diferença entre taxas e juros. As taxas, como mencionado, são percentuais fixos que compõem o valor da cota desde a simulação. Já os juros compostos, típicos de financiamentos, têm o potencial de inflar consideravelmente o valor total do bem.

Por exemplo, ao considerar um veículo de R$ 50.000, as taxas do consórcio podem adicionar cerca de 20%, totalizando aproximadamente R$ 60.000. Em comparação, um financiamento com entrada de 10% e 48 mensalidades pode resultar em um valor final superior a R$ 75.000, uma diferença notável de 30%.

Detalhando as taxas: da simulação à contemplação

Após realizar a simulação, o consorciado tem ciência do valor das taxas, que são integradas às parcelas. As taxas de administração, fundo de reserva e seguro (se escolhido) são distribuídas ao longo do período do consórcio.

Reajustes e proteção do valor da carta de crédito

O consórcio adota uma medida peculiar para proteger o valor da carta de crédito ao longo do tempo: reajustes anuais. Sempre que uma cota completa um ano, a administradora realiza ajustes considerando a inflação do período anterior. Essa prática visa assegurar que o consorciado, ao ser contemplado, tenha o poder de compra adequado, mesmo diante de possíveis variações no mercado.

Por que o consórcio vale a pena

Ao lidar com o termo "taxa", é natural surgir a preocupação. No entanto, o consórcio se revela uma opção estratégica para planejamento a médio e longo prazo. Ao permitir flexibilidade na escolha do bem, sorteios imprevisíveis e a possibilidade de lance para antecipar a contemplação, o consórcio proporciona uma jornada financeira controlada e eficiente.

O consorciado, ao ser contemplado, recebe uma carta de crédito com poder de compra à vista. Essa vantagem viabiliza negociações favoráveis, descontos expressivos e até mesmo a quitação de despesas burocráticas. Além disso, a carta de crédito é utilizada de forma flexível, permitindo que o consorciado adapte o plano de acordo com suas necessidades.

Concluindo, o consórcio, com taxas mais acessíveis em comparação aos juros de financiamentos, revela-se como a escolha inteligente para quem busca adquirir um bem planejado, sem comprometer suas finanças. Sua abordagem estruturada e transparente coloca o consorciado no controle de sua jornada financeira, transformando o sonho do bem desejado em uma realidade palpável e alcançável.


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